Na quarta-feira, os manifestantes desceram até à Nathan Phillips Square, pedindo a renúncia de Rob Ford, enquanto um confronto sem precedentes entre o presidente em apuros e os seus conselheiros tinha lugar dentro da câmara municipal.
O grupo organizador Save Toronto (Salvar Toronto) diz que Ford “tem comprometido a autoridade da sua posição”, depois que admitiu, na semana passada, que usou crack e a polícia informou que tinha o vídeo dele supostamente a fumar a droga.
A manifestação começou ao meio-dia e coincidiu com uma reunião de dois dias, em que o Conselho votou 37-5 a favor de Ford tirar uma licença para lidar com o que parecem ser problemas de abuso de substâncias.
A votação parece ser uma vitória simbólica apenas para os vereadores, já que não existem medidas para remover, à força, Ford do cargo.
Centenas de pessoas compareceram na manifestação. Elas escreveram mensagens de giz, e cantaram cânticos.
A 5 de novembro, depois de meses de negação, Ford admitiu ter fumado crack. Ford acrescentou que não fuma crack e que não é um viciado, mas que experimentou a droga.
Além do que foi apelidado como “Crackgate,” há casos de intoxicação em eventos públicos; ele foi demitido de um trabalho voluntário de futebol [americano] quando treinava na escola Don Bosco; várias pessoas que faziam parte do staff ou foram demitidas ou saíram do seu escritório, durante o escândalo de vídeo de crack e, mais recentemente, o seu amigo Alexander Lisi foi acusado de extorsão, por causa das suas supostas tentativas para recuperar o vídeo em que Ford aparece a fumar cocaína.