Greve na educação: Trabalhadores votam a favor de paralisação

Foto: Pexels-dids
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Os trabalhadores da educação de Ontário, tais como bibliotecários, zeladores e funcionários da administração escolar votaram a favor da greve

O Sindicato Canadiano de Funcionários Públicos (CUPE) diz que mais de 80 por cento dos seus 55.000 membros trabalhadores da educação votaram e a grande maioria, 96,5%, apoiou as demandas da equipa de negociação para a realização da greve.

Laura Walton, presidente do Conselho de Sindicatos do Conselho Escolar de Ontário da CUPE, diz que a equipa de negociação pode agora voltar à discussão com uma indicação clara do nível de apoio que os membros têm para as propostas do sindicato.

Stephen Lecce, Ministro da Educação, já prestou declarações em resposta ao resultado da votação.

‘A CUPE está a avançar com uma greve exigindo em contrapartida quase 50% de aumento na remuneração, isto após dois anos difíceis para os estudantes devido às interrupções causadas pela pandemia.

À medida que a CUPE avança em direção a uma greve que prejudica as crianças e perturba as famílias, deixando para trás uma oferta razoável que também protege os benefícios e planos de pensão mais generosos do país, continuamos abertos à discussão de forma a garantir que as crianças permaneçam nas aulas sem interrupção até junho.’

A CUPE marcou as datas de negociação com o governo para quinta-feira, sexta-feira e 17 e 18 de outubro.

O governo ofereceu aumentos de 2% ao ano para funcionários que ganham menos de 40 mil dólares e 1,25% para todos os outros trabalhadores, enquanto a CUPE pretende aumentos anuais de 11,7%.

Os cinco principais sindicatos da educação entabularam negociações com o governo após o término dos seus contratos em 31 de agosto.