
Bruxelas, 12 fev (Lusa) — O Governo grego atribui a questões de “política interna” as posições duras de Portugal e Espanha relativamente às suas propostas, disse hoje em Bruxelas fonte governamental, que reiterou no entanto “um grande otimismo” quanto a um “acordo em breve”.
No dia em que se celebra uma cimeira informal de chefes de Estado e de Governo da União Europeia, que assinala a estreia do novo primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, em Conselhos Europeus, e depois de na quarta-feira já ter tido lugar um Eurogrupo extraordinário, inconclusivo, sobre uma revisão do programa de assistência à Grécia, fontes do governo grego ouvidas pela Lusa sublinharam que a discussão é neste momento política.
Questionadas sobre o posicionamento dos governos português e espanhol, muito críticos quanto às pretensões do Governo de Tsipras relativamente à substituição do atual programa de assistência e renegociação da dívida, fonte do novo Governo de Atenas escusou-se a fazer muitos comentários, limitando-se a atribuir as posições dos executivos liderados por Pedro Passos Coelho e Mariano Rajoy a “política interna”.