
Porto, 21 mar Lusa) – O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, considerou hoje ser “secundária” e “não crítica” a questão da possível compensação às universidades, devido ao congelamento das propinas, destacando como meta “investir na atividade científica”, para “atrair jovens”.
Questionado, no Porto, à margem de um debate sobre os 30 anos da integração de Portugal na União Europeia, sobre se o Estado estaria a equacionar compensar as universidades por ter decidido congelar as propinas, Manuel Heitor referiu que “em causa não está nenhuma compensação”, vincando sempre como “central” o investimento no conhecimento.
“Essa [eventual compensação] é uma questão secundária, não é uma questão crítica. Temos de investir na atividade científica. Portugal, nos últimos cinco anos, reduziu o investimento global que chegou a atingir 1,6% do PIB [Produto Interno Bruto] para 1,3% e por isso afastamo-nos da média europeia e esse é que é o esforço coletivo. Trazer mais jovens para o Ensino Superior e promovermos a cultura científica na população e nas empresas”, referiu o governante.