O Cirque Du Soleil foi fortemente afetado pela pandemia da covid-19. O ícone da cultura canadiana poderá, contudo, ser recuperado pelo seu fundador.
O Cirque Du Soleil é um dos principais motivos de orgulho para os canadianos. Considerado um dos melhores do mundo, o circo responsável por espetáculos circenses inesquecíveis, foi também fortemente afetado pela pandemia da covid-19. Com uma dívida de 1,25 mil milhões de dólares, foi forçado a suspender inteiramente as suas atividades, mas agora pode vir a ser salvo precisamente pelo empresário que o fundou. Numa entrevista recente a uma rádio, Guy Laliberté revelou que vai tentar recomprar o circo que fundou em 1984 e vendeu há cinco anos. O objetivo do fundador é reativar o Cirque Du Soleil depois de um trabalho de recuperação financeira que inclui novos parceiros e ajuda do governo do Quebec. Formado inicialmente por um grupo de 20 artistas que faziam apresentações nas ruas da pequena Baie-Saint-Paul, perto da cidade de Quebec, o Cirque Du Soleil estabeleceu-se em Montreal e já fez apresentações em aproximadamente 450 cidades de 60 países. Durante estes anos, mais de 180 milhões de espetadores ficaram encantados com as variadas performances de 1300 artistas canadianos e estrangeiros. Uma companhia que já chegou a empregar mais de 4 mil pessoas e que com a iniciativa de recuperação do seu fundador poderá recuperar a beleza e o estatuto de circo mais famoso do mundo.