FMI QUER DÉFICE DE ANGOLA REDUZIDO A 2,25% E MAIS PRIVADOS NAS INFRAESTRUTURAS

LusaWashington, 07 fev (Lusa) – O Fundo Monetário Internacional (FMI) defende que o Governo de Angola deve tentar reduzir o défice das contas públicas para 2,25% do PIB e promover o papel dos privados na reconstrução das infraestruturas do país.

Angola deve “almejar um défice orçamental global para 2017 inferior a 2,25% do PIB, em consonância com uma melhoria do saldo orçamental primário não petrolífero de 1% do PIB”, lê-se no capítulo das Principais Recomendações de Política, divulgadas hoje em Washington num pacote de documentos sobre a economia do país, ao abrigo do artigo IV, que analisa anualmente a economia dos membros do Fundo.

“Promover a diversificação económica melhorando o ambiente de negócios, e reforçando o papel do setor privado na reconstrução de infraestrutura”, além da diversificação da economia, encarada como “o principal desafio económico”, são outras da recomendações dos peritos do Fundo, que no final do ano passado analisaram a economia angolana e que agora publicam as suas conclusões.