
Lisboa, 18 mai (Lusa) — O FMI defende que a atribuição de um crédito fiscal para famílias com baixos rendimentos é mais eficaz na redução da pobreza do que o aumento do salário mínimo, que, considera, pode prejudicar a criação de emprego.
Num relatório sobre Portugal elaborado no âmbito do artigo IV e divulgado hoje, o Fundo Monetário Internacional (FMI) defende que “os créditos fiscais sobre o trabalho parecem ser mais eficazes na redução da pobreza do que o aumento do salário mínimo”.
A instituição liderada por Christine Lagarde afirma que, em Portugal, este crédito fiscal deveria ser introduzido “num amplo pacote fiscal” e dirigido a trabalhadores com baixos rendimentos, com filhos e em risco de pobreza, ou seja, através de um complemento salarial.