FIM DOS NEGÓCIOS ENTRE SPORTING E FC PORTO

Antes da final da Taça em andebol, Bruno de Carvalho virou costas a Adelino Caldeira
Antes da final da Taça em andebol, Bruno de Carvalho virou costas a Adelino Caldeira
Antes da final da Taça em andebol, Bruno de Carvalho virou costas a Adelino Caldeira
Antes da final da Taça em andebol, Bruno de Carvalho virou costas a Adelino Caldeira

O Sporting oficializou ontem o corte de relações institucionais com o FC Porto, através de um comunicado publicado no site oficial. Como resultado dessa decisão terminam os negócios entre os dois clubes, assim como os convívios entre elementos de ambas as direções. Em relação a acordos previamente estabelecidos, o Sporting vai honrar os compromissos, apurou o CM.
Na origem da tomada de posição da direção do Sporting está a discussão entre Bruno de Carvalho e Adelino Caldeira, ‘vice’ do FC Porto, na final da Taça de Portugal de andebol, em Tavira, que os leões venceram por 30-28, após prolongamento.
“Naquele encontro, quando o presidente do Sporting Clube de Portugal, no âmbito institucional e por normais princípios de urbanidade, se preparava para cumprimentar o representante máximo da delegação adversária, este assumiu uma conduta inqualificável de total desrespeito pela instituição Sporting Clube de Portugal”, lê-se na nota emitida pelos leões.
Segundo soube o CM, assim que Bruno de Carvalho chegou à bancada onde já se encontrava Caldeira, o dirigente dos dragões terá dito, em voz alta e tom exaltado, frases como “o presidente anda a portar-se mal… já começou mal” e “que merda é esta, quem é que ele julga que é para falar de fruta?” .O líder leonino terá começado por ignorar as provocações, mas a situação piorou quando um dirigente da Federação de Andebol quis apresentar os dirigentes. “Não tenho de falar a presidentes bananas”, terá dito Adelino Caldeira, tendo Bruno de Carvalho respondido:“ Mas qual é o seu problema?”. Trocaram mais algumas palavras, até que o líder do Sporting virou costas e dirigiu-se ao seu lugar. Desde domingo que os dirigentes do Sporting ficaram a aguardar uma justificação do FC Porto, mas face à ausência de contactos assumiram a posição de Caldeira como institucional e decidiram avançar para o corte de relações.