
Lisboa 02 mar (Lusa) – Bailarinos e coreógrafos cuja carreira ficou marcada pelo Ballet Gulbenkian, extinto faz este ano uma década, consideram que o fim daquela companhia de dança deixou um “vazio enorme” na criação e oferta cultural do país.
Nos depoimentos recolhidos pela agência Lusa continua vivo um lamento emotivo pelo desaparecimento do Ballet Gulbenkian, criado em 1965 pela Fundação e extinto ao fim de 40 anos de atividade.
“O vazio que deixou é enorme. Perdeu-se uma instituição que tinha uma grande capacidade de emprego. Hoje temos uma série de intérpretes de dança fantásticos que têm de emigrar porque em Portugal não há trabalho”, disse à agência Lusa Paulo Ribeiro, o último diretor artístico da companhia.