FICÇÃO CIENTÍFICA MADE IN PORTUGAL

Soraia Chaves e Pedro Granger na antestreia de‘RPG’. Débora Monteiro e Rutger Hauer
Soraia Chaves e Pedro Granger na antestreia de‘RPG’. Débora Monteiro e Rutger Hauer
Soraia Chaves e Pedro Granger na antestreia de‘RPG’. Débora Monteiro e Rutger Hauer
Soraia Chaves e Pedro Granger na antestreia de‘RPG’. Débora Monteiro e Rutger Hauer

Uma mulher com um vestido sensual aparece no ecrã, meneando as ancas. A câmara vai subindo até percebermos que é Soraia Chaves. Logo depois, ficamos a saber que trabalha numa clínica de ‘rejuvenescimento radical’. Uma atividade pouco escrupulosa, mas altamente lucrativa.
É assim ‘RPG’, a mais recente aventura cinematográfica de Tino Navarro, aqui a codirigir com David Rebordão, que chega às salas de cinema nacionais na próxima quinta-feira.
Embora totalmente produzido em Portugal, o filme de ficção científica é falado em inglês e destina-se ao mercado global. Ou não tivesse ele meia dúzia de estrelas internacionais, a começar pelo ‘peso pesado’ Rutger Hauer (‘Blade Runner’ e ‘Terror na Autoestrada’).
Mas também lá estão o norte-americano Chris Tashima, a espanhola Dafne Fernández e a britânica Alix Wilton Regan (‘Os Diários Zombie 2’). Lado a lado com os portugueses Victória Guerra, Débora Monteiro e PedroGranger.
“Os atores do elenco são famosos nos seus países, portanto esperamos ter recetividade por lá”, admite David Rebordão, que se estreia em longa-metragem.
Produzido pelo “custo normal de um filme português” (1,2 milhões de euros), Tino Navarro diz que o ‘milagre’ foi possível “porque todos aceitaram trabalhar por tuta e meia, por terem gostado tanto do argumento”.
E se Rutger Hauer garante que nunca se encontraria na situação da sua personagem (a tentar comprar juventude), Soraia Chaves diz que adorou a sua vilã. “Fazer de má é bem mais divertido do que de boazinha”, diz.