
Lisboa, 10 mar (Lusa) — A Fenprof defendeu hoje que a gratuitidade dos livros escolares deve estender-se a toda a escolaridade obrigatória, e apelou a “uma política do manual”, que promova a reutilização e que não alimente o negócio das editoras.
“A medida devia abranger toda a escolaridade obrigatória e até pensamos que essa nem sequer é uma medida que tenha um peso assim tão grande no Orçamento do Estado [OE]. Contas feitas, não chega a 1% do OE”, disse o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, em conferência de imprensa, hoje, em Lisboa.
O líder da federação sindical comentava a notícia de que os manuais escolares vão ser gratuitos, no próximo ano letivo, para os alunos do 1.º ano do 1.º ciclo do ensino básico, uma medida que o Ministério da Educação (ME) estima que custe três milhões de euros.