
Lisboa, 10 nov (Lusa) – A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) exigiu hoje ao Governo do Luxemburgo que elimine os “obstáculos” que estão a ser colocados às crianças de outras nacionalidades para falarem a sua língua materna no dia a dia.
Em comunicado, a Fenprof considerou que “estas atitudes são castradoras de um desenvolvimento harmonioso e equilibrado dos filhos dos imigrantes portugueses, dado que não permite que as crianças se exprimam, mesmo em atividades lúdicas ou durante as pausas entre atividades, na língua que lhes é comunicada pelos seus progenitores e que faz parte do seu património sociolinguístico e cultural”.
No texto divulgado aos órgãos de comunicação social, a Fenprof criticou “o falhanço das visitas do primeiro-ministro português ao Grão Ducado, bem como do ministro da educação, Nuno Crato, que, conhecendo os acontecimentos denunciados pelos órgãos de comunicação social, revelaram a total insensibilidade do Governo para este problema”.