
Luxemburgo, 27 fev (Lusa) — O Conselho de Administração do Fundo Europeu de Estabilização Financeira adotou hoje a decisão formal que permite a Portugal reembolsar antecipadamente empréstimos do Fundo Monetário Internacional (FMI), que considera “claramente positivo” para o país e para a zona euro.
Um porta-voz do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) — o fundo de resgate permanente que sucede ao FEEF, provisório — indicou à Lusa que, nos termos dos contratos de empréstimos do programa de assistência financeira a Portugal, os países da zona euro tinham que prescindir da cláusula que prevê que o reembolso a um dos credores deve ser aplicado aos restantes, “pois de outra forma também teria que haver pagamento antecipado ao FEEF”.
“Esta renúncia à cláusula hoje aprovada é concedida para o valor aproximado de 14,3 mil milhões de euros”, que Portugal irá pagar ao FMI ao longo dos próximos dois anos e meio.