O Ministério Público acusou Artur Batista da Silva, que se apresentava como consultor da Organização das Nações Unidas (ONU), do crime de contrafação de obra protegida, anunciou ontem a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa. Recorde-se que Artur Batista da Silva chegou a ser entrevistado na televisão e nos jornais precisamente por se apresentar como consultor da ONU.
A acusação baseia-se no facto de Artur Silva, de 62anos, ter entregado cópias de um trabalho da sua autoria, enquanto professor catedrático de economia social, da Universidade de Milton Wisconsin, referindo que o estudo tinha sido premiado pela UNESCO, o que não é verdade. O trabalho é uma “cópia/imitação de uma obra” de Martin Ravallion, do Banco Mundial