EUA ALARGAM SANÇÕES A PRÓ-RUSSOS

euaO Governo dos EUA decidiu avançar com novas sanções contra seis líderes da Crimeia, incluindo os dirigentes que assinaram documentos com a Federação Russa para separar a península da Ucrânia.
As novas sanções do Departamento do Tesouro também atingem o antigo vice-presidente do parlamento ucraniano, Sergei Tsekov, que ajudou a viabilizar o referendo de março na Crimeia, sobre a sua separação da Ucrânia, e uma companhia de gás, cujos ativos foram apreendidos pelo parlamento da Crimeia e são agora geridos por Moscovo.
Entre os alvos das sanções, que congelam os ativos que as pessoas identificadas possuam nos EUA, está Aleksei Chaliy, o autarca de facto de Sevastopol, que assinou, em 16 de março, a integração da Crimeia na Federação Russa.
Outros membros da lista de sancionados são o vice-primeiro-ministro da Crimeia, Rustam Temirgaliev, e Yuriy Zherebtsov, considerado um dos principais organizadores do referendo na península sobre a separação da Ucrânia e integração na Federação Russa.
Os dirigentes eleitorais Mikhail Malyshev e Valery Medvedev foram sancionados por organizarem a votação, que foi denunciada pelos EUA e aliados como ilegal e o antigo chefe dos serviços de segurança ucranianos, Pyotr Zima, que foi demitido depois de jurar lealdade às novas autoridades da Ucrânia, também foi colocado na lista.
Os dirigentes norte-americanos tinham avisado que iriam ser aplicadas mais sanções contra indivíduos e empresas e apelaram a Moscovo para que reduza a tensão e retire as tropas russas que estão perto da fronteira oriental da Ucrânia.
A primeira vaga de sanções, conhecida em março, incidiu sobre políticos e empresários próximos do Presidente russo, Vladimir Putin.