

O Governo prepara-se para fazer uma revolução na passagem à reforma nas Forças Armadas: para terem a pensão completa, os militares vão passar a descontar 40 anos de serviço.
Poderão também perder o aumento do tempo de serviço para a passagem à reforma, obtido por via de uma compensação de 15% por cada ano de efectividade de funções, e quem pedir a passagem à reserva de forma voluntária poderá ainda ficar sem uma parte do suplemento da condição militar, que representa 20% do salário base. Com estas medidas, os militares correm sérios riscos de sofrer penalizações na pensão.
As medidas são reveladas num documento aprovado na reunião alargada do Comando do Exército, que se realizou a 14 de maio, e serão introduzidas no âmbito da revisão do Estatuto dos Militares das Forças Armadas, com vista a adaptá-lo “às reformas em curso.”