
Rio de Janeiro, 15 fev (Lusa) – A escola de samba Beija-Flor, do Rio de Janeiro, alega, em nota oficial, que o patrocínio da Guiné Equatorial para o Carnaval deste ano tem um propósito somente cultural, reagindo às críticas de apoio do regime ditatorial.
A Guiné Equatorial apoiou em 10 milhões de reais (três milhões de euros) a marcha da escola, que este ano dedica o seu tema àquele país, governado por uma ditadura, considerada por várias organizações de direitos humanos como uma das mais violentas do continente africano.
O apoio do regime de Teodoro Obiang, alega a Beija-flor, “tem viés estritamente cultural e não aborda o formato de governo do país”, que aderiu em 2014 à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).