
Díli, 04 fev (Lusa) – O ensino da língua portuguesa em Timor-Leste precisa de fazer mais exigências a Portugal mas também a Timor-Leste que nem sempre responde com “um compromisso claro” nesta matéria, defendeu a secretária de Estado da Cooperação portuguesa.
“Temos de ser mais exigentes connosco, mas também temos de ser mais exigentes com Timor, se Timor quer que ajudemos, designadamente em matéria da língua portuguesa”, afirmou a secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação (SENEC), Teresa Ribeiro, em Díli.
“Aquilo que notei e noto é que – embora os timorenses vejam um maior esforço e interesse na língua portuguesa -, eventualmente o trabalho que temos vindo a fazer, muitas vezes com enorme boa vontade, de alguma forma não tem do lado timorense um compromisso claro, tem de ser olhado de outro modo”, frisou.
