
Maputo, 30 dez (Lusa) – A CTA – Confederação das Associações Económicas, principal entidade empresarial de Moçambique, pediu hoje a liderança direta do Presidente, Filipe Nyusi, nas negociações de paz, defendendo que os moçambicanos podem resolver os seus problemas sem intervenção externa.
A CTA sustenta, num comunicado enviado hoje à Lusa, que, após a trégua temporária declarada na terça-feira pelo líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), Afonso Dhlakama, no seguimento de uma conversa telefónica com Nyusi, o chefe de Estado “deveria assumir a liderança direta do diálogo por se ter demonstrado ser um caminho eficaz”.
Segundo a confederação empresarial, a trégua de uma semana acordada pelos dois líderes “é um sinal inequívoco de que a paz é possível em Moçambique” e que os moçambicanos são capazes de resolver os seus problemas “sem intervenção externa”, numa alusão à participação da mediação internacional nos trabalhos da comissão mista do Governo e da Renamo e que ainda não produziu resultados.
