
Bissau, 18 ago (Lusa) – Os ministérios da Saúde e Administração Interna da Guiné-Bissau difundiram hoje um despacho conjunto que proíbe várias cerimónias públicas e impõe maior controlo da água para consumo, no âmbito do programa de prevenção do Ébola lançado pelo governo.
Assim, fica interdita “a realização de atos que carretam a aglomeração de elevado número de pessoas”, tais como o “fanado”, cerimónia animista de iniciação na vida adulta, o “toca-tchoro”, reunião de familiares e amigos para velar um morto, o “gâmo”, ritual de oração islâmico, e “lumos”, feiras populares realizadas nas ruas das povoações.
Batizados, piqueniques e outras atividades não especificadas são igualmente proibidas “até comunicação em contrário”, de acordo com o despacho datado de 13 de agosto, mas difundido hoje em órgãos de comunicação social como a Radiodifusão Nacional (RDN) da Guiné-Bissau.