Lisboa, 28 nov (Lusa) — Dois terços dos médicos em Portugal admitem estar em elevado estado de exaustão emocional, um dos indicadores relevantes associado ao stress profissional crónico designado como ‘burnout’.
Segundo dados de um estudo de âmbito nacional sobre ‘burnout’ na classe médica, os profissionais das especialidades de neurocirurgia e de medicina legal são os mais afetados, a par dos médicos mais jovens.
Aliás, são os médicos mais jovens que apresentam os níveis mais elevados nos três indicadores de ‘burnout’ avaliados no estudo: exaustão emocional, distanciamento face ao doente (despersonalização) e diminuição da realização profissional.