Lisboa, 05 jun (Lusa) — Dois anos depois de Edward Snowden expor a vigilância em massa, e apesar da condenação global desses programas, os governos não só os mantêm vigentes como procuram expandi-los, denunciaram hoje a Amnistia Internacional e a Privacy Internacional.
As duas organizações divulgaram hoje, segundo aniversário da publicação das primeiras revelações sobre a existência de programas de vigilância em massa de comunicações da Agência de Segurança Nacional (NSA) norte-americana, um documento que sintetiza o que foi feito – e o que não foi feito – em matéria de proteção do direito à privacidade e que apresenta um plano de ação para a proteção dos direitos humanos na era digital.
“Os governos têm de aceitar que perderam o debate sobre a legitimidade da vigilância em massa e reformar a fiscalização da recolha de informações”, afirmam as duas organizações.
