Centenas de professores queimaram ontem, frente ao Parlamento, em Lisboa, fotocópias de certificados de habilitações como protesto para contestar a decisão do Governo de sujeitar 40 mil professores, dos quais dez mil são contratados, à realização de uma prova de acesso à profissão. À manifestação, que juntou centenas de professores em Lisboa, associaram-se outras ações de contestação em Coimbra, Braga, Santarém e Évora.
Para o dia da prova, 18 de dezembro, está já marcada uma greve que deverá abranger os docentes que irão vigiar os colegas submetidos a avaliação. O protesto visa impedir a realização da prova para a qual é obrigatório o pagamento de 20 euros.
Este preço levou ontem os manifestantes a queimaram também fotocópias de notas de 20 euros.