De cada vez que tenho oportunidade de voltar a Portugal, faço-o com alegria, porque gosto de tudo:da comida, das pessoas, da arquitetura, da recetividade…”, diz o cantor brasileiro Djavan, uma das atrações do edpcooljazz, cuja 10ª edição se realiza entre os Jardins Marquês de Pombal e o Parque dos Poetas, em Oeiras, de 4 a 27 de julho.
No mesmo dia do cantor que, aos 64 anos, leva 41 de carreira (antes da música, contemplou uma carreira no futebol), atua também Maria Gadú, nome que conquista cada vez mais destaque na música brasileira da atualidade. Uma coincidência que agrada muito a Djavan.
“Cruzei-me em palco uma vez com a Maria Gadú, durante um show meu, em São Paulo. Ela estava na plateia e subiu ao palco para cantar comigo”, recorda. “Gosto muito dela. É uma cantora extremamente talentosa.”
Quanto ao espetáculo que apresenta a 5 de julho nos Jardins Marquês de Pombal, Djavan prometer e ver toda uma carreira “marcada pela diversidade” e “não desiludir” os fãs do jazz. “O jazz é uma música que me está muito próxima e tenho atuado em muitos festivais do género por todo o Mundo”, conta. “O show que levo a Portugal é o que tenho estado a apresentar em todo o lado. Inclui 24 canções, sendo sete do meu novo trabalho discográfico (‘Rua dos Amores’, lançado em 2012), e as outras clássicos de todos os tempos”, anuncia.
O músico promete ainda, à semelhança do que gosta de fazer, promover “muita interação entre o palco e a plateia”. “O objetivo de todos os concertos é divertir as pessoas. Fazê-las felizes. É para isso que nós, os artistas, trabalhamos”, conclui.