Lisboa, 23 mai (Lusa) — A Federação Nacional de Professores (Fenprof) lamentou hoje “a falta de clareza na distinção entre componente letiva e não letiva de estabelecimento” que persiste na versão do despacho de organização do ano letivo, hoje discutido com o Governo.
Em declarações à Lusa, no final da última reunião de negociação sobre esse despacho que a Fenprof e o Ministério da Educação tiveram hoje, o dirigente da federação sindical Vítor Godinho defendeu que essa distinção é a maior “insuficiência” detetada no diploma, e a que mais urgência tem em ser solucionada.
A Fenprof considerou, ainda assim, um “avanço positivo” que nesta segunda versão apresentada pela tutela os apoios individuais a alunos sejam classificados como componente não letiva — ainda que a federação entenda que este é um trabalho de componente letiva -, por deixar “implícito que os apoios a grupos de alunos farão parte da letiva”.