DEZENAS DE EMPRESAS CANADIANAS PAGARAM RESGATES PARA RECUPERAR CONTROLE DE DADOS

Foto de arquivo. (AP / Damian Dovarganes)
Foto de arquivo. (AP / Damian Dovarganes)
Foto de arquivo. (AP / Damian Dovarganes)
Foto de arquivo. (AP / Damian Dovarganes)

Um novo relatório revelou que dezenas de organizações canadianas foram forçadas a pagar aos atacantes, ao longo do ano passado, para recuperar o acesso a arquivos de computadores e sistemas de TI infetados com o “ransomware”.
A conclusão é parte de um estudo internacional realizado em nome de uma empresa do Silicon Valley que combate o “ransomware”, que normalmente bloqueia o acesso a um sistema aos utilizadores legítimos e envia uma mensagem que exige um pagamento para obter um código de software ou chave.
O estudo da Osterman Research publicado pela Malwarebytes descobriu que 44 dos 125 entrevistados canadianos, os quais eram anónimos, relataram ter sofrido um ataque de “ransomware” na sua organização nos últimos 12 meses.
A maioria das vítimas, 33 dos entrevistados, disseram que pagaram resgates com custos que variam de $ 1.000 a $ 50.000.
O estudo também descobriu que 11 das 44 organizações visadas por “ransomware” tiveram de encerrar os seus negócios por um tempo para lidar com o ataque e dedicar uma média de nove horas por pessoa para recuperar.
Cinco dos entrevistados vítima, todos identificados como trabalhando na indústria de cuidados de saúde, disseram acreditar que vidas estavam em risco.
Os resultados canadianos eram parte de um estudo internacional de um total de 540 pessoas em quatro países – Canadá, Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha – que estão empregadas como diretor de informática, oficial de segurança da informação ou diretor de tecnologia da informação. Uma cópia antecipada foi fornecida à Canadian Press e divulgada em geral na quarta-feira.
Pesquisas de amostras pequenas não são consideradas estatisticamente precisas o suficiente para fazer uma comparação precisa. No entanto, a Malwarebytes conclui que as empresas no Canadá foram as mais propensas a indicar que tinham pago pedidos de resgate, depois de infetadas.
Fonte: Canadian Press