(THE CANADIAN PRESS/HO-Canadian Heritage.)
O governo federal testou recentemente os desenhos de logótipos, para as celebrações da confederação em 2017, e algumas pessoas ficaram pouco impressionadas, incluindo a comunidade de design profissional. “É quase como se alguém escrevesse uma lista do que o Canadá representa – as folhas de ácer (maple leafs), hóquei no gelo, xarope de ácer (maple syrup), a cor vermelha, fogos de artifício para celebração -, colocasse isso num gerador de logótipo e clicasse “entrar'”, disse o designer gráfico Ibraheem Youssef.
Não impressionado com as propostas dos federais, Youssef compilou propostas de logótipos alternativos, de si próprio e de outros profissionais da indústria, num website, na segunda-feira, chamado projeto 150 Logo.
O website teve 300 mil acessos, em dois dias, e Youssef recebeu mais de 200 e-mails de outros designers, que esperam entrar no projeto.
Na segunda-feira, acrescentou mais 50 logótipos para o website. O público de teste de Montreal, Mississauga e Chilliwack, BC, tinha recebido os projetos com uma reação morna.
Youssef ouviu através da indústria que os desenhos foram feitos pela Heritage Canada, o departamento encarregado das celebrações.
Ele acha que os designers deviam ter tido a oportunidade de candidatura para projetar o logótipo. E que o objetivo do projeto não é convencer a Heritage Canada a escolher um dos seus logótipos.
“O nosso objetivo principal vem de um sentimento de orgulho em duas áreas: como canadianos e como designers”, explicou Youssef. “Queremos forçar o diálogo sobre o que é aceitável como bom design… entre o público, bem como profissionais.”