DESCOBERTA DAS GRAVURAS RUPESTRES RECORDADA 20 ANOS DEPOIS PELO MUSEU DO CÔA

LusaVila Nova de Foz Côa, Guarda, 28 nov (Lusa) – O Parque Arqueológico e o Museu do Côa assinalam entre sábado e terça-feira a passagem de duas décadas sobre a descoberta da Arte do Côa, que em 1994 provocou uma polémica cultural e política que ultrapassou as fronteiras nacionais.

Em novembro daquele ano começaram a surgir as primeiras notícias relativas a importantes achados arqueológicos na área que seria submersa pela barragem do Baixo Côa e veio a confirmar-se que se tratava do “maior complexo de arte rupestre paleolítico ao ar livre conhecido” até essa ocasião.

Segundo notícias da época, divulgadas pela agência Lusa, o Conselho de Administração (CA) da EDP anunciou em 30 de novembro de 1994 que só então tivera “conhecimento dos achados arqueológicos de Foz Coa, apesar de ter celebrado um protocolo com o IPPAR para acompanhamento dos trabalhos ali em curso”.