DÉFICE, ELEIÇÕES DE 2017 E FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS EM ANGOLA ENTRE PREOCUPAÇÕES DO FMI

LusaLuanda, 14 jun (Lusa) – O chefe da missão do FMI que negoceia um programa de assistência solicitada pelo Governo angolano admitiu hoje a necessidade de redução do número de funcionários públicos em Angola, apelando à contenção do défice apesar das eleições de 2017.

A posição foi transmitida por Ricardo Velloso na conferência de imprensa final desta missão técnica do Fundo Monetário Internacional (FMI), que iniciou as reuniões com o Governo e outras entidades angolanas, a 01 de junho, em Luanda.

“Dada a nova realidade do preço do petróleo, o setor público tem que se restruturar, e vai lavar algum tempo. Nessa reestruturação pode claramente haver a necessidade de realocação de pessoal e, ao longo do tempo, talvez uma redução do quadro de pessoal. Mas não se está falando em despedimentos em massa, é um processo natural de tornar o setor público mais eficiente e mais adequado às novas receitas do país”, apontou Ricardo Velloso, entre as recomendações às autoridades angolanas.