CURADOR DA MOSTRA DE MIRÓ EM SERRALVES DIZ QUE COLEÇÃO É UM TODO E DEVE FICAR EM PORTUGAL

LusaPorto, 27 jul (Lusa) — O curador da exposição das obras de Miró, na posse do Estado, a realizar em Serralves, Robert Lubar, disse à agência Lusa que o conjunto das 85 peças deve ficar em Portugal, sem dispersão, e que merece ser exposto em permanência.

Em respostas enviadas por correio eletrónico à agência Lusa, o curador da exposição que vai ter lugar no Museu de Arte Contemporânea de Serralves, no Porto, sublinhou “não haver dúvida de que a coleção merece ser exposta permanentemente, numa instituição cultural portuguesa de alta categoria”.

Questionado pela Lusa sobre se concordava com a avaliação da coleção em 35 milhões de euros, que a leiloeira Christie’s estabeleceu como mínimo definido para um eventual leilão que não chegou a ocorrer, Robert Lubar respondeu que “o valor económico da coleção é mais alto, mas que o valor cultural para Portugal ultrapassa os limites”.