CONVENTO DE CRISTO ABRE ALA FILIPINA PARA MOSTRAR HISTÓRIA DA FARMÁCIA E DA CURA

LusaTomar, Santarém, 26 set (Lusa) — A partir da coleção de vasos e potes de faiança existente no seu acervo, o Convento de Cristo, em Tomar, convida, até ao verão de 2017, à descoberta da história da farmácia conventual e do universo da cura.

Construída graças à colaboração de um vasto conjunto de instituições, a exposição “A Botica do Real Convento de Thomar” abre ao público uma parte do edifício Património da Humanidade habitualmente encerrada, a ala filipina, resultante da última grande intervenção no Convento, ocorrida nos séculos XVII e XVIII.

Aos mais de 80 potes e faianças com origem provável na Real Fábrica de Louça, ao Rato, em Lisboa, e na Fábrica de Faiança do Juncal, que integram “o vasto espólio” reunido pela União dos Amigos dos Monumentos da Ordem de Cristo (UAMOC) nas primeiras décadas do século XX, juntaram-se peças cedidas pelos museus da Farmácia e do Azulejo e pelo Palácio Nacional de Mafra para uma exposição que mostra a evolução histórica da farmácia e entra no mundo místico da cura.