
Luanda, 28 mar (Lusa) – O antigo primeiro-ministro angolano Marcolino Moco manifestou-se hoje “muito triste” após saber que 17 ativistas angolanos foram condenados por atos preparatórios para uma rebelião e apelou à reflexão em Portugal sobre as relações bilaterais.
Em entrevista telefónica à Lusa, o político angolano classificou como inacreditável a notícia da condenação, por rebelião e associação criminosa, dos 17 ativistas angolanos a penas entre dois anos e três meses e oito anos e seis meses de prisão efetiva.
“Coloca a justiça angolana numa situação de indignidade difícil de explicar”, afirmou Marcolino Moco, referindo que as penas em causa são “mais gravosas do que as dos crimes por que [os arguidos] sucessivamente foram sendo apontados”.
