
O ministro de Segurança Pública Ralph Goodale diz que estão projetadas uma série de alterações de forma a tornar mais simples a passagem na fronteira. Estas alterações foram acordadas entre o primeiro-ministro Justin Trudeau e o presidente dos EUA, Barack Obama, na semana passada.
Durante o programa Question Period da CTV, Goodale disse que as novas regras terão impacto nos procedimentos pré-autorização, partilha de informações e listas de exclusão aérea nos dois países.
A pré-autorização já está disponível em vários aeroportos do Canadá, incluindo nas grandes cidades como Calgary, Halifax, Montreal, Toronto e Vancouver.
Agora, depois da visita de Trudeau a Washington, DC, Goodale disse que o Canadá e os EUA projetam adicionar mais aeroportos a essa lista.
“Isso vai agora permitir-nos expandir a lista para incluir, potencialmente, o aeroporto Billy Bishop em Toronto Island e o aeroporto Jean Lesage em Quebec City”, referiu.
Goodale adiantou que o governo também está a procurar pôr em prática os procedimentos pré-autorização para rotas de comboio de Montreal para Nova Iorque e no oeste do Canadá.
Eventualmente, acrescentou, o plano é examinar também opções de pré-despacho para o transporte de carga através da fronteira.
O objetivo dos locais pré-autorização adicionais é para agilizar o processo de segurança de viagens, indicou Goodall.
Partilha de informações
Além de chegar a acordo sobre novas medidas de pré-autorização, o Canadá e os EUA concordaram em aumentar a quantidade de informações de passagens de fronteira que eles irão compartilhar entre eles.
Sob este acordo, os países irão compartilhar dados de viajantes. Esta informação deverá incluir nomes e datas de nascimento.
Embora o reforço da partilha de informação ainda tenha de ser aprovado pelo Parlamento canadiano, a medida proposta atraiu críticas quando foi anunciada no início da semana.
Na época, Sukanya Pillay, a diretora-executiva da Canadian Civil Liberties Association, advertiu que as mudanças poderiam ter impactos negativos.
Falando no Question Period, Goodale defendeu o acordo como “não-intrusivo”, e disse que este iria melhorar a segurança nos dois países.
Com o novo acordo, o Canadá também irá trabalhar com os EUA para desenvolver uma melhor maneira de “tirar as pessoas da lista se elas não quiserem estar lá”, disse Goodall.
Fonte: CTV News
