
Viana do Castelo, 14 out (Lusa) – O porta-voz do movimento cívico “Naturalmente Não às portagens na A28” considerou hoje que a cobrança de portagens naquela autoestrada foi “um péssimo negócio” para o Estado face às receitas geradas nos cinco anos de vigência daquela medida.
De acordo com dados hoje revelados à Lusa pela empresa Infraestruturas de Portugal (IP), em cinco anos de cobrança as portagens nas três antigas Scut do Norte (concessões Norte Litoral/A28, Grande Porto, e Costa de Prata) – as primeiras a serem portajadas -, renderam 422,3 milhões de euros.
“Trata-se de um péssimo negócio. Para agravar este mau resultado há ainda outros fatores a ter em conta como por exemplo o aumento da sinistralidade nas estradas nacionais e os elevados custos de manutenção dessas vivas”, afirmou hoje à Lusa Jorge Passos.