
A Presidente da Coreia do Sul criticou a decisão do capitão do ‘ferry’, que naufragou na quarta-feira, de abandonar o barco deixando para trás os passageiros, qualificando a sua conduta como um ato de assassínio, incompreensível e inaceitável, afirmou Park Geun-hye, durante uma reunião com os seus assessores.
A chefe de Estado sul-coreana prometeu envidar esforços para apurar todas as irregularidades em torno do ‘ferry’ Sewol, frisando que todas as partes envolvidas, desde os proprietários, aos inspetores de segurança até aos membros da tripulação serão investigadas e que os culpados serão “criminalmente responsabilizados” e também reconheceu que houve graves problemas na resposta inicial por parte do Governo à tragédia humana.
O capitão do navio foi detido na passada sexta-feira, a par de outros dois membros da tripulação, por ter abandonado o barco e deixando para trás a maioria dos passageiros, descuidando, portanto, a sua segurança.
Hoje também foram emitidas ordens de detenção contra outros três tripulantes e contra um engenheiro do ‘ferry’ que se afundou na quarta-feira.
As equipas de salvamento recuperaram os corpos de mais cinco passageiros, elevando para 64 o número de mortos confirmados no acidente, prosseguindo as operações de busca pelos 238 desaparecidos.