A decisão é do presidente ucraniano, Petro Porochenko, a de prorrogar por 72 horas o cessar-fogo com os separatistas pró-Rússia no leste do país, que foi proclamado unilateralmente e terminava às 20 horas de sexta-feira.
A decisão foi tomada depois de uma consulta urgente de Porochenko aos principais responsáveis da defesa, efetuada após o seu regresso a Kiev, depois de ter assistido a uma cimeira da União Europeia em Bruxelas, na qual assinou um acordo de associação com a União Europeia.
A situação também levou a União Europeia a dar um prazo até segunda-feira para a Rússia dar passos concretos em relação à Ucrânia, sob pena de serem adotadas novas sanções contra Moscovo.
Entre os passos concretos sugeridos está o início dum acordo sobre um mecanismo de verificação, monitorizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), do cessar-fogo e a um efetivo controlo das fronteiras.
Nas conclusões do Conselho Europeu sobre a Ucrânia, um dos temas na agenda da reunião dos líderes dos 28, é sugerido ainda que a Rússia deve devolver às autoridades ucranianas três postos fronteiriços (Izvarino, Dolzhanskiy e Krasnopartizansk).
A libertação de reféns, incluindo observadores da OCDE, e o início de negociações para a aplicação do plano de paz do Presidente ucraniano Petro Poroshenko são outras exigências de Bruxelas com os líderes europeus a deixarem um aviso a Moscovo, a avaliação vai ser feita pelo Conselho e caso a situação o justifique serão adotadas medidas necessárias, abrindo a porta à fixação de novas sanções contra a Rússia.