Após duas semanas de glória, os Jogos Pan-Americanos chegaram ao fim.
Mas, enquanto que a porta pode ser fechada nos jogos deste ano, a cerimónia de encerramento deixou bem claro que uma outra porta estava aberta – para os Jogos Olímpicos.
Ao contrário da cerimónia de abertura um tanto labiríntica, que foi criada pelo Cirque du Soleil do Quebec, a cerimónia de encerramento foi eficiente e não entrou em abstrações.
A mensagem foi clara: nós conseguimos.
“Esta noite, é mais do que uma cerimónia de encerramento, é uma celebração da vitória. É a vossa celebração da vitória “, disse o CEO de Toronto2015 Saad Rafi.
Um passeio de dança de muitas comunidades étnicas de Toronto trouxe cor e música para a primeira parte da cerimónia, que foi dominada por discursos que deixaram bem claro que Toronto não só se preparou para os jogos, como também abriu o caminho para uma futura candidatura olímpica.
Ivar Sisniega, o vice-presidente da Organização Desportiva Pan-Americana, fez a sua parte para reforçar os sonhos olímpicos da cidade, e aplaudiu Toronto pelo nível da sua “Vila Olímpica Pan Am, instalações desportivas de nível olímpico, e organização de nível olímpico”.
A fim de manter as coisas a funcionar sem problemas, a cerimónia da bandeira foi encurtada, com todos os atletas a entrarem ao mesmo tempo, mas isso não impediu a multidão de aplaudir de forma audível quando viram a bandeira do Canadá, e a sua portadora, Kia Nurse, a estrela do basquetebol feminino .
Os Jogos provaram ser mais emocionantes do que talvez alguém esperasse, com o Canadá a ultrapassar o seu anterior melhor, nos Jogos de Winnipeg (1999), levando para casa um total de 217 medalhas, incluindo 78 medalhas de ouro.
A cerimónia de encerramento apresentou três atos musicais ao vivo: Pitbull, Serena Ryder e a surpresa de última hora, Kanye West. A adição de West ao programa da noite provocou alguma controvérsia, com milhares a assinarem uma petição para cancelar a sua atuação. Muitos sentiram que deveria ter sido um outro rapper famoso (e nativo de Toronto), Drake.
Fonte: Toronto Star