CAUDAIS DO TEJO SÃO INSUFICIENTES PARA BOM ESTADO ECOLÓGICO DAS ÁGUAS – PROTEJO

LusaVila Nova da Barquinha, Santarém, 27 mai (Lusa) – O Movimento ProTejo insistiu hoje na necessidade da “revisão dos caudais mínimos” do rio Tejo previstos na Convenção de Albufeira (CA), tendo afirmado que os mesmos são insuficientes para manter o bom estado ecológico da água.

“Os atuais caudais semanais e trimestrais definidos na Convenção de Albufeira, celebrada entre Portugal e Espanha, são insuficientes para manter o bom estado ecológico das águas do Tejo e para sustentar o seu uso para o lazer das populações ribeirinhas”, disse à agência Lusa Paulo Constantino, porta-voz do Movimento pelo Tejo – ProTejo, tendo defendido a “revisão dos caudais mínimos” do maior rio ibérico, previstos na CA.

Segundo o dirigente ambientalista, “são de manter as medidas que o ProTejo já apresentou, em 2012, nas alegações ao Plano de Gestão da Região Hidrográfica do Tejo, designadamente a revisão dos caudais mínimos do rio Tejo previstos na convenção, assegurando o aumento do caudal anual para um caudal que preserve o bom estado ecológico das águas, e a aproximação do caudal ambiental ao caudal instantâneo, com a duplicação dos atuais caudais semanais e trimestrais para alcançar 80% do caudal anual”.