
Figueira da Foz, Coimbra, 20 jun (Lusa) – O juiz conselheiro Santos Cabral disse hoje que os casos que envolvem José Sócrates e o Banco Espírito Santo (BES) têm de ser tratados de forma transparente sob pena dos cidadãos perderem a confiança na Justiça.
O juiz conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e antigo diretor nacional da Polícia Judiciária frisou que se os processos que envolvem o ex-primeiro-ministro e o BES “não forem tratados de forma transparente, límpida e clara para os cidadãos”, há o “risco” de estes deixarem de confiar na Justiça, que definiu como trave-mestra do Estado de Direito.
“O momento que vivemos é crucial. As expectativas estão voltadas para a forma como o sistema judicial vai tratar os casos que tem em mãos”, afirmou Santos Cabral, intervindo ao início da tarde de hoje nas Jornadas sobre a Corrupção, que decorrem na Figueira da Foz e precisando que se estava a referir aos casos que envolvem o ex-primeiro-ministro José Sócrates e o BES.