As mais recentes notícias davam conta que Justin Trudeau, o primeiro-ministro canadiano, iria convocar eleições já no próximo mês de setembro, e assim foi! Os canadianos vão mesmo voltar às urnas no dia 20 do próximo mês, menos de dois anos depois de terem escolhido os seus representantes na Câmara dos Comuns. Mas, na altura, ainda não se conhecia a crise pandémica que viria a assolar o país e o mundo, o que agora vem pesar, ainda mais, na decisão dos canadianos.
Trudeau achou que esta altura seria a melhor para se convocar eleições, pedindo à nova governadora-geral, Mary Simon, que desfizesse o atual Parlamento em funcionamento e convocasse novas eleições federais. Justin Trudeau espera que o aumento da sua popularidade em resultado dos sucessivos programas de apoio ao rendimento, que ajudaram milhares de canadianos durante a dura crise pandémica, venha dar frutos para obter maioria na próxima –se houver – liderança. Os líderes de alguns partidos, como os conservadores e os novos democratas condenam a decisão de Trudeau. Mas, na verdade, esperam que seja esta a altura para poderem subir ao cargo, como é o caso de Erin O’Toole.
Rumando ao Afeganistão – virtualmente, é claro – as notícias são desastrosas. Os talibãs, o conhecido grupo extremista afegão, têm causado o terror em Cabul, tendo tomado conta do país, inclusive da residência presidencial, causando muitos cidadãos a fugirem a sete pés. Os militares canadianos foram indicados a evacuarem a embaixada canadiana na capital afegã e o Governo do Canadá teme pelos cidadãos canadianos que ainda estão no Afeganistão. O futuro do país causa preocupação e incerteza a todos os que acompanham o caso nas telas da televisão ou nas notícias dos jornais, e mais ainda, para os que lá estão a lidar com o conflito.
Para terminar, e com melhores notícias, o Centro Cultural Português de Mississauga reabriu as suas portas no passado sábado, dia 14, para um evento cheio de portugalidade. Um sonho há muito por realizar por Jorge Mouselo, o agora presidente do clube, que, por incentivo do falecido amigo e presidente do Centro, Tony de Sousa, fez o projeto acontecer. Numa entrevista exclusiva com o CMC, vai ter a oportunidade de ler, na primeira pessoa, o trabalho desenvolvido até ao passado dia 14 para novamente receber a comunidade, aquela que Jorge Mouselo aplaude pelo “incrível” apoio durante o ano e meio que estiveram encerrados. E aguarde, pois, se a província continuar com o aligeirar das medidas, mais e melhores festas virão.
Fique atento!