CANADIANOS MENOS OTIMISTAS COM O FIM DA PANDEMIA ESTE ANO

Foto: Pexels
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Os canadianos não estão confiantes de que a pandemia esteja sob controlo este verão ou antes de dezembro. A lenta implementação da vacina é um dos grandes motivos para o pessimismo. É o que revela um recente estudo do Ipsos.

Mais de metade dos canadianos dizem que não esperam que a pandemia esteja controlada antes do final do ano. Uma queda no otimismo relacionada com a lenta administração das vacinas no país, observada por um recente estudo do Ipsos.

Por outro lado, quase oito em cada dez entrevistados mostram-se confiantes de que a vacina vai reduzir a propagação do vírus.

Mas o estudo concluiu que os inquiridos que experienciam mais de perto os impactos da pandemia são os que se mostram mais pessimistas, como é o caso da população trabalhadora.

Apenas 49% dos chamados ‘boomers’ veem uma luz mais brilhante ao fundo do túnel para a altura do verão, em comparação com os 38% da geração ‘millennial’ e com os 59% da geração Z. 75% dos ‘boomers’ preveem uma melhoria apenas para meados de dezembro.

De acordo com o estudo, as opiniões sobre os impactos da pandemia são mais críticas em certas regiões do Canadá. Os inquiridos de Saskatchewan e Manitoba mostram maior otimismo e os de Alberta menos. Já nas regiões de British Columbia, Ontário, Québec e Canadá Atlântico, os entrevistados mostram níveis semelhantes de otimismo, registando uma média de 47%.

O acesso às vacinas é um processo que tem vindo a receber críticas por se mostrar “demasiado lento”, mas trouxe também mais esperança aos canadianos. 79% dos inquiridos revelam-se otimistas com a eficácia da vacina contra a Covid-19.

Por outro lado, um recente estudo da Leger e da Associação dos Estudos Canadianos revela que a implementação do toque de recolher noturno é apoiado por quase dois terços dos entrevistados, embora estes não acreditem que a medida seja eficaz.

Ainda assim, 57% dos residentes de Quebec, região onde o recolher obrigatório foi implementado, e 39% dos entrevistados das restantes províncias, consideram que se trata de uma forma eficaz de combate ao vírus.