
O Canadá ultrapassou este domingo as 18 mil mortes por Covid-19. Foram reportadas ainda quase 6,500 novas infeções. A diretora-geral da Saúde Theresa Tam diz que o país deverá continuar a sofrer “uma rápida acumulação” de casos.
A pandemia continua a marcar pontos e pelos piores motivos. No domingo, dia 17 de janeiros, o Canadá ultrapassou o marco das 18 mil mortes por Covid-19, ao somar 149 óbitos adicionais. No mesmo dia, reportou 6,433 novas infeções, elevando o total de infetados para os 708,616.
Novos casos de Covid-19 continuam a surgir por todo o Canadá. “Uma rápida acumulação”, como descreve a Direção-Geral da Saúde, que se deverá manter até que o país consiga travar os contágios.
As autoridades falam em taxas de infeção altas em todas as faixas etárias, mas sobretudo entre os canadianos com 80 anos ou mais. Os surtos continuam a ocorrer sobretudo entre as populações de maior risco, em hospitais, lares, prisões, habitações sobrelotadas, comunidades indígenas e nas zonas mais remotas do país.
Também no domingo, o Québec, província mais afetada pela pandemia no Canadá, reportou 1,744 novos casos e 50 mortes. Ontário, a segunda mais fustigada, somou 3,422 novas infeções e 69 fatalidades.
O aumento de casos durante o fim de semana foi acompanhado por protestos em ambas as províncias. No sábado, dia 16, a polícia dispersou multidões em duas manifestações anticonfinamento em Toronto, na Nathan Philips Squaree na Yonge-Dundas Square. Três pessoas foram presas e acusadas. As acusações incluem uma alegada agressão a um polícia, entre outros desacatos.
Já em Montreal dezenas de manifestantes protestaram no domingo, dia 17, contra um alegado “clima de medo”, decorrente da ordem provincial de recolher obrigatório. Um protesto pacífico e dissociado dos movimentos antimáscara e antivacina, como a organização fez questão de frisar.
