CANADÁ: LABORATÓRIO NACIONAL ESTUDA VÍRUS ISOLADO DE CASO FATAL H5N1

Uma micrografia eletrónica de transmissão colorizada da gripe aviária A vírus H5N1 (observada em dourado) cultivadas em células MDCK (observadas em verde) são mostradas nesta imagem de 1997. (CDC - Cynthia Goldsmith, Jackie Katz, Sharif Zaki/HO/The Canadian Press)
Uma micrografia eletrónica de transmissão colorizada da gripe aviária A vírus H5N1 (observada em dourado) cultivadas em células MDCK (observadas em verde) são mostradas nesta imagem de 1997. (CDC - Cynthia Goldsmith, Jackie Katz, Sharif Zaki/HO/The Canadian Press)
Uma micrografia eletrónica de transmissão colorizada da gripe aviária A vírus H5N1 (observada em dourado) cultivadas em células MDCK (observadas em verde) são mostradas nesta imagem de 1997. (CDC - Cynthia Goldsmith, Jackie Katz, Sharif Zaki/HO/The Canadian Press)
Uma micrografia eletrónica de transmissão colorizada da gripe aviária A vírus H5N1 (CDC – Cynthia Goldsmith, Jackie Katz, Sharif Zaki/HO/The Canadian Press)

O Laboratório Nacional de Microbiologia do Canadá isolou o vírus vivo H5N1, a partir de amostras respiratórias tiradas de uma mulher de Alberta, que morreu recentemente de uma infeção com o vírus da gripe aviária.
O laboratório, com sede em Winnipeg, está a trabalhar em colaboração com o laboratório provincial de Alberta, para sequenciar todo o genoma do vírus, que se acredita que a mulher tenha contraído durante uma viagem de três semanas à China, em dezembro.
A mulher estava doente, na sua viagem de regresso, em 27 de dezembro. Foi hospitalizada a 1 de janeiro e morreu a 3 de janeiro.
Esta é a primeira vez que uma infeção pelo vírus H5N1 foi detetada na América do Norte.
Isolar o vírus permite que o laboratório nacional possa pesquisar sobre este H5N1.
Numa resposta por e-mail a perguntas, os funcionários do laboratório de Winnipeg referem que cópias do vírus serão compartilhadas com os Centros para Controlo de Doenças, dos EUA, que faz parte da rede de laboratórios de referência para a gripe da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Acrescentam também que o código genético completo do vírus será inserido no GISAID, um banco de dados online sobre o “influenza”, acessível a pesquisadores da gripe de todo o mundo.
As autoridades de saúde canadianas e de Alberta têm vindo a trabalhar com as autoridades da China e da OMS para tentar descobrir como a mulher de Alberta foi infetada com o H5N1.