Canada e Angola: Fórum em Toronto discute parcerias comerciais

Foto: Mine Africa
Foto: Mine Africa

As relações comerciais entre o Canadá e a Angola estiveram em debate num fórum em Toronto. O jornalista Márzio Lorenzo esteve no evento e conta os pormenores.

O clima em Angola tem duas estações: a das chuvas, período mais quente que ocorre entre os meses de setembro a maio, e a do cacimbo. A do cacimbo ou seca é menos quente e vai de maio a setembro.

A esta diversidade climática corresponde um potencial turístico representado por um património natural riquíssimo em flora e fauna diversificadas, possibilitando a prática de todo o tipo de atividades de lazer, hobbies e aventuras. Mas não é só o turismo que pode ser explorado neste país africano.

Angola é potencialmente rica em recursos minerais. Estima-se que o seu subsolo guarde 35 dos 45 minerais mais importantes do comércio mundial. Entre eles, o petróleo, gás natural, diamantes, ferro, cobre, magnésio, ouro e rochas ornamentais.

Um evento realizado em Toronto na quarta-feira, dia 20, teve como objetivo apresentar essas riquezas aos canadianos. The International Chamber of Business Angola-Canada, em parceira com o ministério de relações internacionais de Angola e o AIPEX, Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações de Angola, organizou um fórum para criar parcerias entre os dois países.

O fórum intitulado ‘Angola-Canada Multisectorial Business Contact Mission’ destacou inúmeras potencialidades do setor agrícola, entre elas as frutas tropicais e o potencial de exportação que esses produtos têm para o mercado canadiano.

Entre as empresas em busca de investimento estava a Sonangol, estatal do ramo petrolífero e responsável pela administração e exploração do petróleo e gás natural em Angola. A representante, Daniela Matos, disse que o encontro foi produtivo.

Atualmente, na área tributária, o setor privado exportador enfrenta muitos problemas. No geral, os tributos consumem boa parcela das receitas das empresas, podendo impactar negativamente no valor dos produtos. Mas Adriano Campos, presidente da Câmara Internacional de Negócios Angola-Canada diz que há oportunidades.