
Redação, 27 jan (Lusa) — Os presidentes das Câmaras de Viseu, Vila Real e Portimão disseram hoje que se recusam a pagar a conta apresentada pela GNR pelo serviço de segurança prestado nos aeródromos municipais desde o início da ligação aérea Bragança-Portimão.
A linha Bragança-Vila Real-Viseu-Cascais-Portimão arrancou a 23 de dezembro, tendo a autarquia de Viseu recebido recentemente duas faturas (uma relativa a dezembro e outra a janeiro), a cobrar 200 euros por cada dia útil. O presidente do município, Almeida Henriques (PSD), disse aos jornalistas que mandou devolver as faturas, por entender que não devem ser as autarquias a assumir o custo.
Contactados pela Lusa, a presidente da Câmara de Portimão, Isilda Gomes (PS), afirmou que o município não vai pagar a segurança por estar em causa “um serviço público” e apontou que a GNR quer cobrar 40 mil euros anuais à autarquia, enquanto o autarca de Vila Real, Rui Santos (PS), referiu que o município recebeu um ofício da GNR indicando que teria que pagar um valor mensal (que não soube precisar), mas devolveu o documento.