CÂMARA DE COMÉRCIO DO ONTÁRIO PEDE À PROVÍNCIA PARA ADIAR PLANO DE COMÉRCIO DE EMISSÕES

Glen Murray, ministro do Meio Ambiente e Mudança Climática, nesta foto de arquivo de 12 de fevereiro de 2015. The Canadian Press Images PHOTO/Ontario Ministry of the Environment and Climate Change
Glen Murray, ministro do Meio Ambiente e Mudança Climática, nesta foto de arquivo de 12 de fevereiro de 2015. The Canadian Press Images PHOTO/Ontario Ministry of the Environment and Climate Change
Glen Murray, ministro do Meio Ambiente e Mudança Climática, nesta foto de arquivo de 12 de fevereiro de 2015. The Canadian Press Images PHOTO/Ontario Ministry of the Environment and Climate Change

A Câmara de Comércio do Ontário está a pedir ao governo provincial para adiar a execução do seu plano de limite e comércio de emissões (cap-and-trade) durante um ano, justificando que questões fundamentais permanecem ainda sem resposta.
O plano para reduzir as emissões de gases de efeito estufa está definido para entrar em vigor no próximo ano, mas o governo Liberal do Ontário não divulgou uma análise do impacto económico do comércio de emissões, e as empresas ainda procuram conhecer os detalhes sobre como a receita será investida e administrada, disse Allan O’Dette, presidente e CEO da câmara.
O’Dette e a câmara enviaram na quinta-feira uma carta ao ministro do Meio Ambiente Glen Murray procurando uma clarificação de vários pontos, e pedindo-lhe para adiar a implementação, como o governo fez com o Ontario Retirement Pension Plan.
Ao abrigo do comércio de emissões, as indústrias recebem limites de poluição específicos, mas podem vender os seus direitos de emissão a outras empresas, caso estas fiquem abaixo do seu limite anual, ou comprar créditos se excederem esse valor.
O esquema de preço do carbono é uma parte fundamental da estratégia climática global do governo Liberal, cujos detalhes Murray disse serão divulgados num futuro próximo.
Por essa altura, o governo vai dar a conhecer os resultados sobre os impactos económicos do comércio de emissões. Segundo o ministro, as empresas não querem que a implementação seja adiada.
A província pretende ligar o seu sistema de comércio de carbono com aqueles na Califórnia e no Quebec, e estima que o plano poderá traduzir-se numa receita de 1,9 mil milhões de dólares no próximo ano, que o governo prometeu reinvestir em projetos amigos do ambiente.
Fonte: Canadian Press