CALOR MATOU 1684 EM APENAS TRÊS SEMANAS

Primeiro período durou oito dias e afetou região Centro. O segundo abrangeu todo o território continental e prolongou-se por dez dias (Foto de Vítor Mota)
Primeiro período durou oito dias e afetou região Centro. O segundo abrangeu todo o território continental e prolongou-se por dez dias (Foto de Vítor Mota)
Primeiro período durou oito dias e afetou região Centro. O segundo abrangeu todo o território continental e prolongou-se por dez dias (Foto de Vítor Mota)
Primeiro período durou oito dias e afetou região Centro. O segundo abrangeu todo o território continental e prolongou-se por dez dias (Foto de Vítor Mota)

Duas ondas de calor em Portugal continental resultaram na morte de 1684 pessoas, segundo o relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) que analisou o período entre 23 de junho e 14 de julho. Este valor representa um aumento de 32% na mortalidade habitual para a época. Este período é o terceiro com maior número de mortes desde 1981.
Para a análise da DGS foram consideradas as ondas de calor registadas pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera entre os dias 22 e 30 de junho – afetou a região centro – e os dias 3 e 13 de julho – em todo o território continental. Neste período, todos os parâmetros – idas às urgências, chamadas para a Linha Saúde 24, solicitações ao INEM e mortalidade diária – registaram aumentos significativos.