BUSCAS PODEM CUSTAR 300 MILHÕES DE EUROS POR ANO

malasya airlinesJá lá vão três semanas de buscas no Índico sem qualquer objeto que confirme que de facto, o avião da Malaysia Airlines caiu ali, naquela zona e agora um grupo de especialistas chineses alertou para os custos elevados das operações para encontrar o voo MH370 da companhia malaia, embora os instrumentos de navegação e telecomunicações de alguns países, continuem a apontar para aquela zona do oceano Índico, já próxima da Antártida.
Esta semana um satélite detetou mais de 300 objetos a boiar no mar, mas as condições climatéricas adversas, tem levado a sucessivas suspensões das buscas, estando as autoridades conscientes de que se pode estar perante uma longa missão de procura por destroços do avião num dos lugares mais remotos da Terra.
Agora, o próprio comandante australiano das operações relocalizou as buscas para uma zona a 1.100 quilómetros a nordeste do local onde os aviões têm feito patrulhas, depois de analisada aquilo que chama de uma nova pista credível.
Neste contexto, o grupo de especialistas chineses alerta que os custos das operações podem ascender aos 400 milhões de dólares (quase 300 milhões de euros) por ano e que até agora, só na utilização de satélites, o regime de Pequim já terá gasto 47 milhões de euros, estando ainda por clarificar quem vai suportar esses custos.