

O diretor financeiro da Bombardier diz que a empresa levará 15 anos para reembolsar o empréstimo de 372,5 milhões de dólares de Otava anunciado na semana passada.
Durante uma teleconferência para dar a conhecer os ganhos trimestrais, John Di Bert informou que num período de dois anos não haverá qualquer reembolso para os cofres federais.
Di Bert indicou que os reembolsos serão baseados no número de vendas dos jatos executivos Global 7000 e aviões comerciais CSeries.
Segundo ele, o gigante aeroespacial com sede em Montreal espera receber o dinheiro em prestações ao longo de quatro anos, com uma verba anual de 70 a 100 milhões de dólares a fluir para a empresa.
O auxílio à Bombardier tem sido objeto de muitas críticas públicas, mas o governo federal e a empresa defenderam os méritos da assistência, justificando que isso é necessário para preservar os empregos e competir globalmente.
O Brasil apresentou uma queixa à Organização Mundial do Comércio (OMC), acusando o Canadá de subsidiar injustamente a Bombardier, uma alegação que tanto a empresa como o governo federal rejeitam.
Fonte: Canadian Press