(Divulgação/Metrolinx)
Um porta-voz da Bombardier diz que a empresa “de forma alguma” está em violação das suas obrigações contratuais com a Metrolinx quando se trata da sua entrega de veículos de transporte ligeiro para uma linha LRT em construção ao longo da Eglinton Avenue.
Marc Laforge, porta-voz da Bombardier, fez o comentário ao BNN na manhã de sexta-feira; um dia depois que a Metrolinx preencheu um aviso de intenção de cancelar um contrato de 770 milhões de dólares para a entrega de 182 veículos ligeiros.
Deve-se notar que a Metrolinx disse que o aviso de intenção não significa necessariamente que o seu contrato com a Bombardier será cancelado.
Em julho, a Metrolinx enviou um aviso de inadimplência à Bombardier, no meio de preocupações com o atraso na entrega de um veículo-piloto para a linha de transporte ligeiro Eglinton Crosstown.
Até ao momento, a Bombardier falhou dois prazos para a entrega do veículo.
O contrato, inicialmente apontava que o veículo-piloto devia ficar pronto em setembro de 2014 e entregue na primavera de 2015. Então, em julho, a Bombardier disse à CP24 que previa completar o veículo até agosto e entregá-lo à Metrolinx em setembro.
Em comunicado divulgado na sexta-feira, o ministro dos Transportes do Ontário, Steven Del Duca, disse que o aviso de intenção de cancelar o contrato com a Bombardier foi emitido devido a “questões significativas de qualidade e manufatura” que não foram resolvidas.
A Bombardier justificou que o início da produção dos veículos da linha Eglinton não precisa começar até 2018 para atender ao prazo de entrega de 2021.
Os 182 veículos serão eventualmente implantados em três linhas de transporte ligeiro previstas, com a linha Eglinton programada para ser a primeira a ficar concluída.
Discutindo a questão com os repórteres na sexta-feira, o presidente John Tory disse estar feliz por a Metrolinx estar a agir agora.
A cidade, por seu lado, está a lidar com os seus próprios problemas com a entrega tardia da Bombardier dos novos elétricos e está a entrar com uma ação legal de 51 milhões de dólares contra a empresa.
Fonte: CP24.com